Desde 1959 – há 61 anos – prevalece na “ilha-prisão” de Cuba um regime
comunista de partido único, controlando toda a vida daquela nação, a
começar pela comunicação social. Televisões, rádios e imprensa são
propriedade do Estado. Acesso à Internet só com autorização do governo.
E, mesmo assim, a Internet vive sob censura. O e-mail não é utilizado
porque, segundo afirmam, também é controlado pelas autoridades oficiais.
As estimativas variam, mas os números mais sensatos dizem que mais de
17.000 pessoas foram fuziladas, pela ditadura da Família Castro, no
“paredón” desde o início da ditadura comunista cubana. Quem pôde fugiu.
Há cerca de 2 milhões de exilados – um em cada seis cubanos vive no
exterior, uma proporção de exilados maior que a existente na Venezuela e
na Síria, para citar dois casos recentes. Mas não só. 178.000 cubanos –
homens, mulheres e crianças – morreram em alto mar tentando fugir para
os Estados Unidos.
Os que não puderam fugir da ilha-cárcere sobrevivem com alimentos
racionados. E não venha alegar que houve algumas “conquistas” (nas áreas
da educação e saúde) na ditadura cubana. A Costa Rica desfruta uma
posição melhor que a de Cuba no IDH, sem ter para isso abolido as
eleições livres, fuzilado milhares de cidadãos, prendido opositores ou
impedido os cidadãos costa-riquenhos de viajar para o exterior.
A Comissão dos Direitos Humanos aprovou, diversas vezes, resoluções
onde condena Cuba pela limitação de alguns direitos como a liberdade de
expressão, associação, reunião ou de movimento. A ONU pediu,
reiteradamente, a Cuba a libertação de pessoas detidas com base nesse
tipo de acusações. As Nações Unidas pressionam o governo cubano para que
leve a cabo reformas legais que coloquem as leis em conformidade com as
normas internacionais dos direitos humanos. Mas a ditadura da
ilha-presídio nega sistematicamente aos seus cidadãos direitos básicos
de liberdade de expressão, associação, reunião ou de movimento.
As autoridades cubanas restringem qualquer tipo de discordância
política, e usa avisos policiais, vigilância, detenções, prisão
domiciliária e demissões por motivos políticos como métodos para
reforçar a conformidade política. A defesa dos direitos humanos é
reconhecida como uma atividade legítima, mas a ditadura dos Castro
interpreta-a como uma “traição” à soberania cubana.
Por trás de cada povo pobre, sem nenhum beneficio do poder público e faminto existe um ditador tirano, corrupto e seboso. É assim em Cuba, Venezuela, muitos países da África e outros assimilados. Por muito pouco o Brasil não se transformou um deles, mas o estrago foi tão grande que a recuperação será difícil e penosa.
ResponderExcluir