José Alves de Morais, Foto, o conhecido Zelim dos Limões. Filho de Vicente Alves de Morais e Teresa Alves de Morais, dois primos carnais. Neto em quinto grau de Papai Raimundo.
Sofria de demência mental, numa época em que não existiam os medicamento que temos, hoje em dia.
Quando não estava sofrendo de crises de alteração do comportamento, convivia de forma pacífica e saudável com a comunidade, mas, quando padecia de grandes crises era levado para fazer tratamento no Hospital São Francisco, em Crato.
Certa feita, estava pronto para receber alta médica e voltar para Várzea-Alegre.
De passagem pela casa de Mundim do Sapo lhe foi oferecido um lanche.
Ao terminar de degustar a canjica feita no capricho por Dona Eulina, Mundim do Sapo perguntou : Zelim, a canjica estava boa? Ele respondeu no ato - Sim.
E, o que você quer para merendar amanha? Zelim respondeu em cima da bucha : "Um maneiro pau".
Ao terminar de degustar a canjica feita no capricho por Dona Eulina, Mundim do Sapo perguntou : Zelim, a canjica estava boa? Ele respondeu no ato - Sim.
E, o que você quer para merendar amanha? Zelim respondeu em cima da bucha : "Um maneiro pau".
O portador da viagem de volta para Várzea-Alegre era o meu pai, José André do Sanharol que observou na hora : Mundim eu vou levá-lo, mas, ele não ficou bom com o tratamento.
Com Zelim encerro a minha pequena amostra dos "Escolhidos de São Raimundo". Desculpas aos demais por não terem sido escolhidos entre os "vinte".
Apesar de sofrer das faculdades mentais Zelim era uma criatura muito inteligente. São várias as histórias em que o humor, o repente e a graça andam de mãos dadas.
ResponderExcluirDe volta a Várzea-Alegre, depois do tratamento em Crato, Zelim trouxe com ele uma definição coerente sobre a televisão, coisa que ainda não existia em Várzea-Alegre naqueles tempos. "Eu vi um rádio que a gente ver as pessoas conversando dentro". Não pode haver definição mais exata do que esta.
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