Todo ano é a mesma coisa: o 15 de novembro é feriado nacional
por determinação da legislação brasileira. Desde 14 de janeiro de 1890,
foi emitida a primeira lei reconhecendo o aniversário do primeiro golpe
militar (que impôs, sem participação popular, a República no
Brasil) como feriado. O feriado também foi imposto –através do Decreto
nº 155-B – determinando este dia para celebrar a “pátria brasileira”.
Deu no que deu. A tal data nunca foi comemorada pelo povo, o qual,
aliás, sequer sabe a razão do tal “feriado”. Ademais, hoje é consenso
geral que o golpe republicano foi ilegítimo. Segundo o deputado federal
Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP): “A proclamação foi
um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes latifundiários,
aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é fato
notório é que foi um golpe ilegítimo". Tem razão o deputado.
Com o golpe de 15 de novembro de 1889, ao invés de “Império do Brasil”, o país passou a ter o nome oficial de “República dos Estados Unidos do Brasil”
(uma imitação servil aos Estrados Unidos da América–EUA). No festival
de constituições promovido pela República (foram 6 constituições
republicanas contra uma única de toda a Monarquia) a de 1967, mudou,
mais uma vez, o nome oficial da nação para “República Federativa do Brasil”.
Segundo o jornalista e escritor Jorge Fernando dos Santos: “Muita
gente deve se perguntar por que o Brasil não dá certo. Além da
corrupção e da impunidade, a problemática nacional tem muitas outras
causas (...) “Para piorar o quadro, emanciparam-se dezenas de arraiais
improdutivos, que até então eram ligados às chamadas cidades-polo. Na
sua maioria, os novos municípios funcionam como currais eleitorais, com
direito a prefeitura e câmara municipal sustentadas com verbas do
estado. Este, por sua vez, repassa as receitas para Brasília, de onde
retornam minguados recursos. Isso talvez explique a falência
generalizada dos estados brasileiros. O atraso no repasse aos municípios
e no pagamento da folha funcional não decorre apenas da incompetência
ou má vontade dos governadores eleitos. Na verdade, a União suga boa
parte das riquezas geradas pelos estados”.
Razão teve Glauco Paludo Gazoni quando escreveu: “Ao
que tudo indica, a vida do republicanismo no Brasil não seguirá a ordem
natural das coisas. A República tupiniquim nasceu velha e vai morrer
nova”. Noutras palavras, em meio a tantas crises sucedendo outras
crises (igual à parábola de Cristo do cego guiando outro cego, quando
ambos cairão no abismo) um dia o povo brasileiro cansará de tantos
desacertos e pedirá: “que volte a monarquia”.
Quem teve a ventura ou desventura de visitar as ruas de Crato nesse 15 de Novembro de 2019, pode comprovar a tristeza da cidade e do seu povo. A republiqueta destruiu a auto estima, o orgulho e o amor a pátria dos brasileiros. Com tantos Sarney, Collor de Melo, FHC, Lulas, Dilma, Temer e com licença da palavra Bolsonaro o povo vive pulando de galho em galho na tentativa de escolher o menos ruim e não tem acertado. Cada vez é derrotado pelas praticas que a republica permite praticar.
ResponderExcluirA republica tem sido a oportunidade dos bandidos corruptos se darem bem. Um sistema de governo podre, seboso e imundo.
A vontade de acertar do povo brasileiro é tão grande que qualquer mascate pode vender as suas mentiras, as suas fantasias e lorotas. Quem poderia imaginar que por trás do Bolsonaro existia o Flávio, o Queiroz depositando dinheiro na conta da Michele? Quem poderia imaginar que o Bolsonaro falasse que estava namorando o Dias Toffolli e com ele teria firmado o pacto da imoralidade, da imundice e da desonra? Tudo isso é resultante da republiqueta que permite a falta das principais qualidades do ser humano : Vergonha, falta de caráter, de honradez e bons costumes. Pobre Brasil.
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