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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 15 de novembro de 2019

A suruba bolsonarista - O Antagonista,


Gustavo Bebianno, no vídeo em que desmentiu a versão bolsonarista sobre a escolha do candidato a vice-presidente, disse que, depois de uma entrevista do príncipe Luiz Philippe à Crusoé, contou-lhe a verdade a respeito do dossiê com imagens da “suruba gay”.

A conversa com o príncipe, segundo ele, foi intermediada por Carlos Bolsonaro, na época em que Jair Bolsonaro estava internado no hospital. Algumas horas mais tarde, o presidente atacou publicamente Gustavo Bebianno, acusando-o de ser um traidor.

Aparentemente, o fato que determinou a demissão do ex-ministro foi esse: ele não aceitou assumir a culpa pelo tal dossiê, entregando Jair Bolsonaro.

Bebianno a Bolsonaro: “Vamos ver quem é o mentiroso”.

Gustavo Bebianno desafiou Jair Bolsonaro a passar por um detector de mentiras: “Vamos ver quem é o mentiroso. Quero ver se o senhor aceita.”

Em vídeo publicado nas redes sociais, Gustavo Bebianno negou ter repassado a Jair Bolsonaro um dossiê contendo imagens do príncipe Luiz Philippe em surubas gay, motivo pelo qual ele teria sido preterido para o cargo de vice-presidente.

Os autores do dossiê, segundo o ex-ministro, foram um delegado federal e um coronel do Exército, e eles o entregaram diretamente a Jair Bolsonaro, que mandou Gustavo Bebianno avisar o príncipe que seu nome havia sido descartado para a chapa presidencial.

2 comentários:

  1. Jair Bolsonaro está se superando como canalha. A decisão de escolha do vice era dele. Atribuir a outro a historia do dossiê é um ato covarde.

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  2. Caro Morais:
    Na época em que o nome de Luiz Philippe de Orleans e Bragança foi descartado como candidato a vice-presidente, o próprio Luiz Philippe deu entrevista à imprensa (revista Época) onde comentou que a "briga de foice", interna, pelo cargo de vice-presidente (aquela altura já se sabia que Bolsonaro ia ganhar as eleições) o que motivou até a noticia de que “existiria” um dossiê contra o Príncipe.

    O que conteria tal dossiê que se encontrava nas mãos de Bebiano?

    Segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro: “Quando JB [Jair Bolsonaro] pagou missão para Bebianno, que só andava com Julian Lemos [deputado do PSL da Paraíba], encontrar um vice todas as tentativas sempre davam errado. General Mourão (PRTB não deixou); general Heleno (PRP não deixou); Janaína Paschoal (não aceitou); príncipe (criaram um falso dossiê sobre ele). A estratégia era clara, queimar a todos PARA QUE NA ÚLTIMA HORA FOSSE BEBIANNO O ESCOLHIDO”, escreveu Eduardo Bolsonaro. “Porém, no caso do Príncipe há uma particularidade”, afirmou Eduardo: “Carlos [Bolsonaro] e eu havíamos conversado com ele, Jair Bolsonaro estava de acordo e até sábado ele seria o vice. O último dia do prazo era domingo. De sábado para domingo chegou para Bolsonaro um informe de que o ‘príncipe’ saía de madrugada a agredir mendigos na rua.”

    MINHA CONCLUSÃO:

    Consta que, no dossiê (nunca visto, pois sempre estava em poder do Bebiano) na adolescência, o Príncipe haveria participado de uma festa gay. Segundo as fontes fidedignas todas as informações eram falsas. Imagine um empresário respeitado, um escritor consagrado, um professor renomado, do porte de Luiz Philippe, agredindo mendigos. Mas, para atingir posições elevadas, tudo é possível nesta podridão que norteia a política republicana. Em entrevista para a Revista Época o próprio Príncipe citou os fatos acima e culpou Bebianno por informar a Bolsonaro que teria fotos dele em uma orgia e até agredindo um morador de rua. Ora, quem participaria de coisas assim jamais tiraria fotos. Depois descobriu-se que era tudo mentira. Daí porque Bolsonaro esta semana pediu desculpas públicas ao deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança. Desculpas tardias que não serviram para nada, pois o mal já fora feito um ano atrás.

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