Lula participou de sua primeira reunião da Executiva do PT depois de 580 dias de cadeia. Esperava-se que o personagem se reinventasse na oposição, ampliando sua atuação para fora dos limites do PT. Mas Lula Insinuou que não cogita apoiar candidatos de outros partidos nas próximas eleições. "O PT não nasceu para ser um partido de apoio", ele disse. Com isso, arrisca-se a firmar alianças apenas com o PCdoB.
Sobre as eleições municipais de 2020, declarou: "Nós vamos lançar candidaturas em todas as cidades que for possível. Quem vai defender a Dilma? Nós somos uma família." Sobre 2022, revelou-se disposto a eletrificar outro poste se chegar à beira das urnas com sua condição atual, de ficha suja. "Eles não vão tirar o PT da disputa eleitoral deste país, com Lula ou sem Lula", ele declarou. "Eu posso subir a rampa do Palácio do Planalto novamente em 2022 levando [Fernando] Haddad, Rui [Costa] e outros companheiros."
Noutro trecho do discurso, Lula voltou a dar de ombros para os críticos que cobram uma autocrítica. "Quem quiser que o PT faça autocrítica, faça a crítica você", afirmou. Os partidos brasileiros, como se sabe, têm um excesso de cabeças e carência de miolos. O PT padece do mesmo mal. A diferença é que tem uma cabeça só.
Tomado pelas palavras, Lula parece ter decidido repetir o modelo de oposição agressiva que adotava no passado. Com uma diferença: depois de passar 13 anos no poder federal e 580 dias na cadeia, Lula e o PT já não se encaixam no papel de virgens no bordel.
Deixa Lula iludido. O brasileiro não vai eleger um bandido condenado. Faltam três anos para correr água debaixo da ponte e como vai correr.
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