Valentim Rocha de Morais residia no Sitio Chico, já na divisa com o Sitio Panelas em Várzea-Alegre. Todo ano sua esposa cevava um capão e mandava deixar na casa do Padre Otávio, no dia de seu aniversário.
Vicente, filho do casal e portador do capão era meio abilolado, misturava as palavras e deixava a conversa atrapalhada.
Um dia, ele passava na casa de José André montado num burro com o capão pendurado no cabeçote da cangalha. O capão bateu as asas, o burro se espantou, derrubou Vicente e saiu em disparada. A cangalha encontraram na localidade "Toco da Botija", o capão não se sabe que fim levou, quem comeu.
Vicente, limpando o sangue das escoriações com a queda olhou para José André e disparou : "meu padim Zé André, de hoje em diante, pela fé que eu tenho no São Francisco do Juazeiro e no Padim Cicero do Canindé, nunca mais e me amonto num capão com um burro pendurado no cabeçote da cangalha".
O fato é que nem parando o sermão no mandamento "Não roubarás" e correndo a vista nos fiéis o padre descobriu quem comeu o capão dele.
Com absoluta certeza Zé André não comeu o capão do padre. Pela amizade que tinha se descobre onde estava tinha ido entregar em mãos, pode crê.
ResponderExcluirKkkkkkkkkkkk foi demais......bom dia grande contista.
ResponderExcluirSaudade meu querido padre Otávio foi quem mim batizou quê Deus lhe ponha no reino da glória Amém quando criança gostava de lhes da abenção que hoje não tem mais essa tradição
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