Gerir um time de futebol profissional não pode mais significar apenas uma atividade diletante. Caso não se reforme o antigo conceito, a tendência é a morte.
Para se dirigir uma agremiação futebolística, não basta ter apenas amor. É preciso competência empresarial.
Não se dá provas de paixão com amadorismo na gestão. Esse lirismo chegou ao fim.
Dirigir mal por incapacidade é, hoje, uma demonstração de desamor e falta de zelo pelo clube.
Sem bases jurídicas e empresariais sustentáveis, não há como sequer empatar o jogo com o rico e estruturado futebol europeu.
Como se sabe, o esporte mais popular do mundo transformou-se em uma poderosa indústria de entretimento. E, por aqui, quem manda no negócio ainda finge ignorar isso.
Clubes de tradição como Vasco da Gama, Fluminense e Botafogo, por exemplo, vivem à míngua, atolados em dívidas de gestões temerárias.
A funcionar como entidades meramente associativas, e sem fins lucrativos, os nossos times não têm capacidade de concorrer no mercado que mudou radicalmente a forma de se fazer futebol no mundo.
Por enquanto, só ouço falar de estudos em curso, visando uma transformação exigida pelos novos tempos do futebol do Brasil.
Não é brincadeira mesmo.
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