O Brasil nunca esteve tão perto de se tornar outra Venezuela, como
agora. A Câmara dos Deputados, em caráter “urgente-urgentíssimo”
(sugerido pelo Presidente da Casa, Rodrigo Maia), aprovou, nas caladas
da noite, um projeto de lei – oriundo do Senado da República –
denominado “Lei de Abuso de Autoridade”.
No Senado
da República, esse famigerado projeto teve como autor Renan Calheiros,
(aquele que possui contra si mais de 11 inquéritos no Supremo Tribunal
Federal), um assumido inimigo da “Operação Lava Jato. Na mais alta Casa
Legislativa da República, Renan Calheiros foi assessorado pelo
ex-Senador Roberto Requião, mais conhecido por “Luzia Louca” (aquele
fanático defensor dos governos de Lula, Dilma e do velho e corrupto PT).
Segundo está sendo amplamente denunciado na mídia e nas redes sociais, essa “Lei de Abuso de Autoridade” começa
por proibir policiais de algemar bandidos ou quaisquer outros
delinquentes. A bandidagem, aliás, é chamada pelos esquerdopatas de
“vítimas da sociedade”. Ademais consta no texto da lei o parágrafo
abaixo:
“Essas condutas somente serão crime se
praticadas com a finalidade especifica de prejudicar outra pessoa ou
beneficiar a si mesmo, a terceiro, assim como mero capricho ou
satisfação pessoal”
Assim, qualquer autoridade
que esteja à frente de um processo poderá agora ser punida, desde que o
réu tenha dinheiro para pagar um advogado. No entanto, ficou claro que a
finalidade maior da nova lei é extinguir a Operação Lava Jato, que
apura o maior esquema de corrupção pública já existente no globo. Pois,
se um Procurador tiver tomado uma decisão (qualquer decisão) por “mero capricho” (o termo “mero capricho” tem um sentido amplo e subjetivo) ele pode ser preso e perder seu cargo e o bandido será solto.
Agora quem tiver poder ou dinheiro, jamais será punido no Brasil.
Afinal, poucos policiais, juízes ou procuradores terão coragem de
colocar sua liberdade e seu cargo em risco para investigar algum
político corrupto ou pessoas poderosas. Só tem um jeito dessa “Lei de
Abuso de Autoridade” não vingar. É se o atual Presidente da República,
Jair Bolsonaro, a vetar na totalidade. Resta, pois, uma tênue esperança
da sociedade sadia do Brasil de que isso aconteça. Afinal não era Jair
Bolsonaro que usava, na sua campanha de 2018, o slogan: “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”?
E lamentável que um presidente eleito há tão pouco tempo, com uma mensagem anti-corrupção se dobre ao crime por conta de um filho criminoso.
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