Dedicado ao amigo Mundim do Vale.
Raimundo Lucas Bidinho se vivo fosse estaria fazendo 100 anos neste 28 de Julho de 2014.
Inexoravelmente o tempo passa, se esvai, não volta nunca mais e o destino de tudo é a vala profunda do esquecimento.
Falo do Bidinho com a propriedade de quem conheceu o poeta, o cantador e o repentista. Falo com muito mais propriedade do agricultor humilde, simples,sofrido e inteligente fundador da primeira associação de classe trabalhadora de Várzea-Alegre, "o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura".
Bidinho foi perseguido, preso e, o pior, não conseguia meia tarefa de terra para plantar um lastro de feijão ligeiro para comer com a família porque os fazendeiros lhe negavam.
Hoje, O Brasil é uma republica sindicalista, o Sindicato que Bidinho fundou elege dois vereadores, tem direito a indicar secretarias no governo municipal e, o Bidinho jogado na vala profunda do esquecimento.
Para coroar esse meu desabafo, fica a frase mais significativa que li sobre Bidinho escrita por Tibúrcio Bezerra na apresentação do seu livro "O cearense": "O livro de Bidim tem o cheiro forte de uma moqueca de arroz prata, colhida na planície verdejante do Riacho do Machado".
Salve o nosso cantador e outros esquecidos.
De fato,estao esquecendo este grande varzealegrense,por sinal este ano e o ano do seu centenario,Se vivo fosse faria 100 anos.Acho que era merecedor de uma homenagem.
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