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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 10 de agosto de 2018

A cura milagrosa da Princesa Isabel


Foto da Princesa Isabel, tirada no exílio. A Família Imperial Brasileira teve
o mais longo exílio já imposto a brasileiros, nos 518 anos da existência
de nossa pátria

Estando a Família Imperial do Brasil forçosamente exilada desde o golpe republicano de 15 de novembro de 1889, a Princesa Dona Isabel, a Redentora, tendo se tornado Chefe da Casa Imperial do Brasil, e seu marido, o Conde d’Eu, estabeleceram-se na França, passando parte do ano no Palacete de Boulogne-sur-Seine, nos arredores de Paris.

Ali, em um ritmo muito mais cosmopolita, a vida social era mais intensificada, alterando-se um tanto em relação ao ritmo bucólico da vida no Castelo d’Eu, na Normandia, onde a Família Imperial passava a outra parte do ano. Em Boulogne, a Redentora recebia ainda maior número de brasileiros residentes em Paris, ou que por lá passavam (a residência era uma espécie de “embaixada informal” do Brasil), e, por sua vez, visitava sua numerosa parentela, como também hospitais e instituições de caridade, que dependiam do seu apoio financeiro.

Certa feita, a Chefe da Casa Imperial visitou, na Rue du Bac, a célebre capela em que Nossa Senhora apareceu, em 1830, a Santa Catarina Labouré, e lhe revelou a Medalha Milagrosa – devoção que rapidamente se espalhou pelo mundo inteiro. Na capela, as freiras quiseram que Sua Alteza se sentasse em uma cadeira objeto de especial veneração: a mesma em que a própria Santíssima Virgem se sentara!

A Redentora, por humildade, recusou a oferta, dizendo que não era digna de tamanha honra, mas as religiosas insistiram a tal ponto que Sua Alteza, depois de se persignar, sentou-se um só momento... E logo se levantou, curada de umas incômodas dores, que havia muito a atormentavam. A Chefe da Casa Imperial chegou a depor oficialmente no processo de beatificação da vidente, dando testemunho dessa e de outras graças recebidas.

(Baseado em trecho do livro “Dom Pedro Henrique – O Condestável das Saudades e da Esperança”, do Prof. Armando Alexandre dos Santos).

Um comentário:

  1. Prezado Armando - Ontem assistir o Debate da Band. Foi muito pior do que se previa. Resultante da pratica implementada pelo PT baseada no mal caráter, falta de bons costumes e corrupção que afastou as pessoas de bem da politíca.

    Os seguidores do Lula não devem ficar tristes, apesar de Lula não viver mais o tempo suficiente para cumprir as penas advindas de suas condenações pela justiça já existe um substituto a altura.

    O Guilherme Boulos se iguala a Lula em tudo aquilo que não presta. Ser defensor do aborto no caso até podia ter sido util. Se houvesse sido abortado a Brasil nada teria perdido.

    Mas eu observei a predileção pelo cadaver da Marielle citado varias vezes. Um defunto valoroso, no Brasil em 2017 assassinaram 70 pessoas por hora, segundo dadps oficiais. Só a Marielle vale para o Boulos.

    O fato é que temos um novo Lula, hipocrita, mentiroso, arrogante e pedante. Se não lhe cortarem as asas o Brasil vai pagar um preço muito alto outra vez no futuro.
    O amigo há de perguntar o que a Princesa Isabel tem a ver com Isso? São pontos antagônicos - Quando se fala na honradez, caráter e pratica dos bons costumes dos monarcas mostra-se o lado antagônico da podridão da republica.

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