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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Correios na mira da privatização


Fonte: Agências de notícias
O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou, em entrevista para a Globonews, que descarta passar os bancos estatais, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, à iniciativa privada. Já o mesmo não se aplica aos Correios, que, nas palavras dele, “lamentavelmente não tem mais jeito”.

Dias atrás, em Fortaleza, o economista Paulo Guedes, cotado a ministro da Fazenda num eventual governo Bolsonaro, afirmou: “Quem quer uns Correios, como os do Brasil, que está levando até 60 dias para entregar uma carta? ”

Enquanto isso, os funcionários dos Correios aprovaram, na noite desta terça-feira (7), estado de greve até o próximo dia 14.  Eles não aceitaram  a primeira proposta de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP), o estado de greve deve se manter até o dia 14, quando uma nova assembleia será feita.

A proposta rejeitada incluía reposição salarial pela inflação no período (com perdas de 3,68%), medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), sem reajuste real, segundo o vice-presidente do Tribunal, ministro Renato de Lacerda Paiva.

Os funcionários dos Correios, por sua vez, reivindicam aumento salarial de 5% para a categoria e pedem a permanência de vários benefícios, como assistência médica, vale-cultura e programa de participação nos lucros ou resultados (PLR). Em março deste ano, uma outra greve da categoria reuniu 91% do efetivo da empresa, segundo o sindicato.

Um comentário:

  1. Se é para ser utilizado como objeto de negociação e troca de governos sebosos melhor que se privatize.

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