Fonte: Agências de notícias
O
candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou, em
entrevista para a Globonews, que descarta passar os bancos estatais,
como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, à iniciativa privada. Já
o mesmo não se aplica aos Correios, que, nas palavras dele,
“lamentavelmente não tem mais jeito”.
Dias
atrás, em Fortaleza, o economista Paulo Guedes, cotado a ministro da
Fazenda num eventual governo Bolsonaro, afirmou: “Quem quer uns
Correios, como os do Brasil, que está levando até 60 dias para entregar
uma carta? ”
Enquanto
isso, os funcionários dos Correios aprovaram, na noite desta
terça-feira (7), estado de greve até o próximo dia 14. Eles não
aceitaram a primeira proposta de conciliação do Tribunal Superior do
Trabalho (TST). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa
Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo (Sintect-SP),
o estado de greve deve se manter até o dia 14, quando uma nova
assembleia será feita.
A
proposta rejeitada incluía reposição salarial pela inflação no período
(com perdas de 3,68%), medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor), sem reajuste real, segundo o vice-presidente do Tribunal,
ministro Renato de Lacerda Paiva.
Os funcionários dos Correios, por sua vez, reivindicam aumento
salarial de 5% para a categoria e pedem a permanência de vários
benefícios, como assistência médica, vale-cultura e programa de
participação nos lucros ou resultados (PLR). Em março deste ano, uma
outra greve da categoria reuniu 91% do efetivo da empresa, segundo o
sindicato.
Se é para ser utilizado como objeto de negociação e troca de governos sebosos melhor que se privatize.
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