Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

UM PLANO DE NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS DO CARTÃO DE CRÉDITO SERIA VIÁVEL? - Por Antonio Gonçalo de Sousa.

Tem-se que pelo menos um dos presidenciáveis anunciou que, se eleito, lançará projeto para tirar o grande contingente de brasileiros inadimplentes nos Cartões de Crédito.

Julgo que, em tese, é possível concordar com um plano de renegociação dessas dívidas e, quem sabe, até dos financiamentos bancários, originários de débitos para itens de consumo.

O governo poderia entrar com o ressarcimento aos clientes de uma parte do valor do "del credere", para ser utilizado exclusivamente em compras futuras. Afinal, grande parte dessas dívidas foram contraídas no âmbito das políticas desastradas dos governos do PT, que incentivavam a população a comprar mais e mais e a contrair empréstimos sem planejamento financeiro. 

O bom seria se a população pudesse debitar esses prejuízos nas pessoas da Dilma, do Lula e de seus asseclas. Mas, como isso na prática não é possível, que a justiça aplique pelo menos muitos anos de cadeia para os assessores e os ex-presidentes mais desastrados da história.

Uma renegociação bilateral das contas inadimplentes dos cartões de créditos e outras dívidas de curto prazo, destravaria o mercado de compras, hoje fracassado diante da crise econômica, que, além de ter provocado alto desemprego, reduziu o poder de compra do consumidor, provocando, como todos vemos, o colapso de muitos estabelecimentos no Brasil todo.

O problema é que, aqueles governos do Lula e da Dilma, apesar de terem proporcionado alguns avanços na área de inclusão social, implantaram outras políticas desastrosas, que provocaram redução drástica na arrecadação de tributos e aumento extraordinário no endividamento público interno. Sem contar com os envolvimentos em corrupção e outras mazelas.

Portanto, diante dos fatos,  não é possível saber de onde virão reservas financeiras para o erário bancar um plano de renegociação de dívidas sem aumentar ainda mais esse fosso no déficit fiscal. É aquele negócio, se correr o bicho pega se ficar....

3 comentários:

  1. Infelizmente não podemos acreditar no que falam políticos populistas e irresponsáveis. Ha menos de dois anos era o Lula e o PT que propalavam que haviam acabado com a pobreza. A gora o Ciro diz que são 63 milhões endividados. O povo acreditou que o Lula tinha acabado com a pobreza, agora está acreditando que o Ciro vai pagar suas dividas. Quem tem que tomar jeito é o povo. Cada um que se organize e gaste apenas o que pode.

    ResponderExcluir
  2. É POSSÍVEL E PROVAVEL TODAS AS DIVIDAS DOS BRASILEIROS COM CARTOES DE CRÉDITOS SOMAM EM TORNO DE 86 BILHÕES, SENDO QUE NO ANO DE 2017 O GONVERNO ENVESTIO EM PROJETOS DESSA NATUREZA EM TORNO DE 324 BILHÕES COM O EMPREZARIADO E NINGUEM ARGUMENTOU : ASSIM NAO DÁ .

    ResponderExcluir
  3. Amigo Gonçalo, grande abraço!
    Na verdade, tenho uma grande certeza: havendo renegociação, nos moldes propostos por Ciro Gomes, quem vai pagar a conta é o erário, isto é: NÓS! Certamente haverá aumento de impostos, eis que já existe um enorme déficit fiscal a ser equacionado pelo próximo governo.

    ResponderExcluir