Pezão, que governa, com pé fraco, o Rio de Janeiro, afirma ser muito cruel a vida de político no Brasil.
Qualquer um é capaz até de uma retórica competente.
Esqueceu, no entanto, de dizer para qual tipo de político a vida é tão ruim.
Deve estar sentindo as dores do seu "parça", Sérgio Cabral.
No momento, há um time de políticos puxando cadeia e reclamando da crueldade que é a prisão.
Lula, Eduardo Cunha, Luiz Esteves, Geddel Vieira Lima, Sérgio Cabral e outros com menor graduação.
E continua no ar a reclamação de que o número de encarcerados devia ser, no mínimo, 20 vezes maior.
Não precisa existir o diabo, basta o político ruim e ladrão.
A declaração de Pezão é uma caricatura da sinceridade.
Ou se faz de doido ou anda deixando os óculos em casa, para não enxergar que quem leva vida cruel é o povo brasileiro.
Em especial, do Rio de Janeiro, dizimado pela mais devastadora roubalheira praticada por políticos, que se tem noticia.
Nunca se mentiu e roubou tanto, como nos dias atuais.
Com o cinismo em alta, tais declarações se assemelham às reclamações de dirigentes do futebol.
Lamentam perder as horas de lazer ao lado da família, além de outros prazeres da vida, em nome do “sacrifício” de dirigir clubes e entidades.
Só que não largam o “osso”.
Como asseguram os ladravazes, “sem uma boa dose de cinismo, não se vai a lugar nenhum”.
O povo brasileiro, em especial o do Rio de Janeiro, nas últimas décadas tem se esmerado e caprichado na escolha de seus governantes. Uma mistura de tudo que não presta e de tudo que existe de pior num ser humano.
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