Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Historias de crianças - Por Antônio Morais

Ernesto.


Já contamos muitas histórias de crianças, e, hoje vou contar duas de uma só vez dos meus dois filhos homens. Vou deixar as meninas fora. O Ernesto sempre foi muito danado, e, lá com os seus sete anos era um Deus nos acuda. A babá Dona Zoraide vivia a reclamar das suas danações. Um dia eu cheguei em casa e ela estava com os terém prontos pra arribar. 

Perguntei o que ouve? Ela respondeu, candidamente: seu Morais, esse menino do senhor é danado demais. Hoje ele me chamou de um apelido que nunca ouvi falar na minha vida. 

Mas Dona Zoraide a senhora com 50 anos trocar o juízo com um menino de sete anos. De que foi que ele lhe chamou? O senhor quer saber mesmo, pois eu digo, ele me chamou de “rapariga do cu rapado”. Eu segurei os lábios pra não ri e acertei as contas da babá.


José André.

Já o caçula, José André - foto, é muito serio, calmo, vez por outra gosta de me passar uma reprimenda etc e tal. Estávamos voltando de uma viagem a Majorlândia e na estrada a mãe dele repetia sempre: Morais pra que essa velocidade toda? 150 km é muito perigoso, maneire o pé. Estava o José André nesta época com os seus 6 anos. Num dado momento da viagem, fomos surpreendido por uma viatura da Policia Rodoviária Federal.

Documentação do carro e do condutor normal, os passageiros usando o cinto, lanternagens normais, restou ao guarda afirmar que vinhamos com excesso de velocidade. Como eles não tinham radar ficou a palavra minha contra a do guarda.

Já estava dando partida para ir embora e José André disse: Bem que mamãe vinha brigando com o senhor, ela disse mais de uma vez que 150 km era muito perigoso, painho é teimoso.

Era o que o guarda precisava. Multa na hora.

8 comentários:

  1. É...

    Você disse duas de uma só vez.

    E cadé a outra?

    Vicente Almeida

    ResponderExcluir
  2. Vicente.

    Eu fiz uma confusão danada com as postagens das fotos e deixei de contar logo a do teu afilhado. Acho que por essa razão voce me cobrou tão rapido.

    ResponderExcluir
  3. Esses meus tios são dez. Tio Ernesto é muito abusado, Dona Zoraide tinha razão em reclamar. Tio Dedé é bonzinho, mas eu acho que ele quer mais bem ao Aluisio do que a mim. Tem nada não eu sou muito danado e Aluisio é muito novin.

    ResponderExcluir
  4. JP.

    Tio Dedé é muito feio, Deus me livre, não sei a quem puxou. Mesmo assim quero um bem danado a ele.
    Thays

    ResponderExcluir
  5. Morais,

    Agora me conta: e tu era danado?
    Não vale mentir, viu? Pois tu tem cara de quem foi muito danadim... (rindo muito)

    Brincadeira, viu?

    Abraço,

    Claude

    ResponderExcluir
  6. Compadre Morais:

    Estou usando a conta do Vicente, para te dizer:

    Não é por seja meu afilhado, mais, êita caba bonito esse Zé André.

    E quanto ao seu excesso de velocidade, parece que ele estava atento e mais preocupado do que você.

    Maria Valdênia Lima de Almeida

    ResponderExcluir
  7. Breno Tomás com S,certa vez chegou para a doméstica da casa e disse: J. ver se você hão come mais meus danones e minhas frutas, pirque 'as vezes fazem falta ára o meu lanche. J.(surpresa), perguntou:Breno, quem foi que disse que eu como tuas coisas?
    _ Foi o meu pai. (Deixou Fernando com calças curtas)

    ResponderExcluir
  8. Outro dia eu tomarva uma cervejinha naquele bar da eswuina da Siqueira Campos, ia passando um cabeludo, me cumprimentou e percebeu que eu não estava o reconhecendo e disse: Vocè não me conhece? Tão amigo do meu pai, pois eu te conheço. (Era o Ernesto)

    ResponderExcluir