A crise do Partido dos Trabalhadores está tomando contornos ainda piores, já que a agremiação de extrema-esquerda pode ficar com apenas dois senadores sem sua bancada. Quando teve iniciou o segundo mandato de Dilma Rousseff, o PT contava com treze senadores. No entanto, eventos inesperados desarticularam a bancada.
O senador Delcídio do Amaral foi apanhando conspirando para libertar Nestor Cerveró à mando de Dilma Rousseff. Após a cassação de Delcídio, o cargo foi transmitido ao suplente do PSC. Marta Suplicy rompeu com Dilma Rousseff após inúmeras humilhações por parte da ex-presidente, e migrou para o PMDB. O PT entrou no STF para tomar o cargo de Marta, mas os ministros negaram o mérito.
Para piorar o cenário, há o ambiente de rejeição ao partido. Dos dez senadores petistas em atividade, sete deles encerram o mandato em 2018 (Ângela Portela, Regina Sousa, Humberto Costa, Lindbergh Farias, José Pimentel, Gleisi Hoffmann e Paulo Paim). O problema é que alguns dos petistas já falam em não concorrer em 2018 para evitar a humilhação nas urnas. Entre eles Humberto Costa, Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias. De uma forma ou de outra, caso o repúdio dos eleitores permaneça tal qual nas eleições municipais, só restarão no senado os petistas Fátima Bezerra e Paulo Rocha, eleitos em 2014.
Estão começando a ter bom senso. Começam a ver as coisas como na verdade são. Antes tarde do que nunca.
ResponderExcluir