A esposa de um médico trouxe da fazenda uma mocinha para trabalhar em sua casa. Vivia dona Imaculada, a esposa do cirurgião a fazer elogios ao marido.
Contava vantagens e cagava goma : o meu esposo é muito competente, estudioso, aplicado, nunca errou um diagnóstico.
A mocinha, a coisinha mais encabulada do mundo, mal abria a boca de tão pura e inocente. Além de ter pendores para os serviços domésticos, era bem bonitinha, baixinha, toda redondinha, uma carinha bonita com dois olhos grandes iguais a dois rubis.
Um dia dona imaculada fazia as malas para um cruzeiro com as amigas e a mocinha a surpreendeu : Eu quero que a senhora faça minhas contas que eu quero voltar pra casa.
Porque?
Eu quero morrer junto do meu pai e minha mãe.
Que conversa besta é essa?
A senhora não disse que o seu marido acerta tudo, não erra nada. Disse, mas o que tem uma coisa a ver com a outra?
Hoje, quando eu fui abrir o portão da garagem o seu marido pegou na minha bunda, apertou bem muito e falou:
De hoje você não passa.
Eu quero ir morrer em casa.
Hoje já não existe essa ingenuidade toda, e a mulher certamente desistia do cruzeiro com as amigas.
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