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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

406 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.



O velho Joaquim Gonçalves da Costa, Joaquim Mandu, o mesmo da história do "Inventário",  da  postagem anterior, era trombudo, não ria por nada e mais enfezado do que mulher quando descobre que tem uma sócia.

Possuía, o Joaquim Mandu, uma espingarda de dois canos e andava sempre com a arma a tiracolo. Certa feita, voltava de uma caçada  na "Lagoa de São Vicente", com um embornal cheio de  marrecas, pundurus, patos do mato e galinhas d'água. Já no terreiro da casa deu uma topada numa pedra que arrancou a unha do  dedão do pé.

Olhou para  pedra e disse : você não está vendo que  está  no meio do caminho atrapalhando a passagem alheia. Meteu chumbo na pedra.

Em seguida olhou para o pé, viu o dedão  todo ensanguentado e perguntou para o dedo :  E você estava cego, porque não viu a pedra.  Meteu  outro tiro  no dedão  que arrancou.


3 comentários:

  1. João Pedro quem te contou esta historia mirabolante? É verdade os mandu eram assim mesmos, resolvidos, não deixavam nada para o outro dia. hahahaha

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  2. Quem me contou esta historia foi o outro vovô. E tem mais outras que ouvir de Pedro Piau, historias de onças, do tempo que tinha onça em Varzea-Alegre. Aguarde.

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    1. João Pedro tu conhece WALDEMAR GONÇALVES COSTA, irmão de Chico mandu, João mandu.
      Ele é meu avô materno... estou tentando descobrir a historia da família...

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