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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

451 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Os desportistas de Várzea-Alegre sempre foram apaixonados e amantes do esporte bretão. Na década de 1980, existiam em nossa terra duas equipes em disputas - O Comercial presidido por Gustavo Correia e a Sociedade Desportiva Várzea-Alegre presidida pelo Dr. Raimundo Sátiro.

Como diretor do Comercial minha função era garimpar jogadores de alto nível em Crato e Juazeiro e leva-los para reforçar a equipe. Numa decisão importante Gustavo me pediu um reforço extra. Contratei Honorato, o melhor atacante da região para defender o Comercial naquela jornada.

Levei-o para Várzea-Alegre no meu carro, dei almoço na casa de minha mãe no Sanharol, um capote torrado com arroz prata. Depois de um 'deforete' numa rede na alpendrada da casa, fui deixá-lo no hotel da Ceni, local da concentração do Comercial.

Na hora da preleção do treinador fui avisado do sumiço do Honorato. Procura-se por toda parte, no hospital, na delegacia, no cabaré e nada de localizar o homem.

Mais que nada, quando os fogos pipocaram, a banda de musica tocou a tradicional marchinha, a Sociedade Desportiva Várzea-Alegre entrou em campo, vinha o Honorato, bem na frente, puxando a equipe, com a faixa de capitão no ombro direito.

O homem já tinha se vendido, já aceitara a oferta adversaria e estava pronto para atuar pela equipe contraria. O jogo terminou empatado para felicidade geral dos torcedores.


3 comentários:

  1. Nunca vi tanta facilidade para um atleta trocar de time. Bem diferente dos dias atuais.

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  2. Bem antes disto aconteceu um caso quase igual no Sanharol. Britim era o goleiro do time do Sanharol, mas na véspera do jogo, o técnico Zé André comunicou ao mesmo que ele seria o reserva, haja visto que o jogo era com o Roçado de Dentro.Ele concordou mas sumiu. Vinte e quatro horas dando preocupação. Quando o Roçado de Dentro entrou em campo, vinha Britim na frente com a bola debaixo do braço.

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  3. OBRIGADO PELA DEDEICAÇÃO; ESSA EU NAO CONHECIA... MAS REALMENTE ; NESSA ÉPOCA SE VENDIA UM PASSE IGUALZINHO SE VENDE UM CAPOTE AO MOÇLHO EM UM LEILÃO; LEVA QUER DER MAIS.
    ESSA DO GEOVANNE TAMBÉM NÃO CONHECIA. LEMBREI DO AMIGO E COLABORADOR ISRAEL ESSAS IRÃO PARA O BLOG FUTEBOL MASTER DE VÁRZEA ALEGRE

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