Foto do arquivo de Robson Bitu - Zefilipe, o caminhão e passageiros - 1953.
Certa vez, Zefilipe em Fortaleza, pelos quarteirões retilíneos da rua Senador Pompeu, por muitos minutos e em marcha lenta, acompanhou uma moça velha e feia que ia pelas calçadas.
Cansada e aborrecida da perseguição, não a tolerando mais, a cariátide, em determinado ponto, parou. Ele juntou o carro mais próximo ao meio fio e parou também. A dona, com as mãos nos quadris fuzilou-o com seus lindos olhos de megera e perguntou: Afinal, o que é que o senhor pretende?
Ouviu a resposta: Nada, moça. Só saber se a senhora é feia, assim mesmo, ou está pelo avesso. Acelerou a marcha e se foi, sem esperar a replica que viria.
No Piauí, em Teresina, diante do Palácio do Governo... Acionou no melhor tom, a buzina gaiata do seu caminhão e não custou encostasse um guarda e lhe dissesse: O senhor está multado em dez mil reis. Buzinou em frente do Palácio do Governo.
E Zefelipe, com a maior cara de pau, entregando-lhe uma cédula de vinte apenas lhe disse: Ah, isso é o Palácio?
Precisa dar troco não, eu vou dar outra! Futucou o carro e encheu de zoada, novamente, a sacrossanta praça.
Certa vez, Zefilipe em Fortaleza, pelos quarteirões retilíneos da rua Senador Pompeu, por muitos minutos e em marcha lenta, acompanhou uma moça velha e feia que ia pelas calçadas.
Cansada e aborrecida da perseguição, não a tolerando mais, a cariátide, em determinado ponto, parou. Ele juntou o carro mais próximo ao meio fio e parou também. A dona, com as mãos nos quadris fuzilou-o com seus lindos olhos de megera e perguntou: Afinal, o que é que o senhor pretende?
Ouviu a resposta: Nada, moça. Só saber se a senhora é feia, assim mesmo, ou está pelo avesso. Acelerou a marcha e se foi, sem esperar a replica que viria.
No Piauí, em Teresina, diante do Palácio do Governo... Acionou no melhor tom, a buzina gaiata do seu caminhão e não custou encostasse um guarda e lhe dissesse: O senhor está multado em dez mil reis. Buzinou em frente do Palácio do Governo.
E Zefelipe, com a maior cara de pau, entregando-lhe uma cédula de vinte apenas lhe disse: Ah, isso é o Palácio?
Precisa dar troco não, eu vou dar outra! Futucou o carro e encheu de zoada, novamente, a sacrossanta praça.
Varzea-Alegre tem uma divida de gratidão muito grande com o seu ilustre filho ZEFELIPE.
ResponderExcluirComo bem dizem os historiadores: Varzea-Alegre tornou-se sobejamente conhecida como terra do arroz, de São Raimundo Nonato e do ZEFELIPE.
O carro não era esses balaio todo, mas a elegancia e distinção do proprietario e dos passageiros era de se aplaudir com todo louvor.
ResponderExcluirHoje quero enaltecer o blog, sou leitor assíduo e graças a ele pude visualizar a verdadeira imagem do famoso Zé Felipe. O que eu imaginava como ele seria era totalmente diferente. Eu o via moreno, gordo, usando suspensório pra segurar as calças, com um vozeirão, a dar grandes gargalhadas, de chapeu de feltro, de pouca elegância, etc. Afinal de contas o via com um simples motorista.
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