Na Rajalegue, dois fazendeiros fizeram historias por suas realizações. Fazendas, gado, dinheiro,puder politico, ambos se elegeram prefeito do Município. Coincidentemente, tiveram pequena prole. Na casa de um nasceu uma menina e na do outro um menino. A menina recebeu na pia batismal o nome de Veneranda e, por sua vez, o menino batizou-se Jorge.
Aos 13 anos, os adolescentes se enamoraram e aos 18 já estavam casados. Porém, o destino se encarregou de separá-los definitivamente, Jorge faleceu em um acidente.
Venerando encomendou a um famoso artesão uma imagem de madeira do Jorge. De tão assemelhada que era, só faltava falar. A imagem ficava no quarto bem na cabeceira da cama.
O tempo, o grande juiz da historia, levou Veneranda a se enamorar por outro jovem. O casamento se deu. A primeira providência tommada foi tirar Jorge do quarto e guardar na despensa.
Um dia, depois de uma noite chuvosa, a criada bate na porque do quarto e diz:
Dona Veneranda não tem lenha seca para fazer o fogo.
Da cama uma voz soturna de quem se espreguiçava respondeu:
Lasca o Jorge.
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