O varzealegrense não é, na verdade, como o japonês: Feito na mesma forma! Seu tipo étnico, no entanto, em nada difere do clássico padrão nordestino. Por que seria diferente, mesmo sendo cabra da peste?
Moreno claro, pelo sol e pelo clima que o queimam, com um percentual ínfimo de negros. Fisionomia serena e simpática, sem refletir dramas ou amarguras. Olhos castanhos claros, dentes bem implantados - já agora, melhor cuidados.
O cabelo é liso castanho.... pixaim é difícil encontrar, mesmo para remédio. Goza de boa saúde, o que lhe dá força e disposição nos trabalhos. Tem a mania de pensar que a Água do Machado lhe traz cardiopatias... Apesar disto - ou por isto - tem, existência bem ampla, sendo comum, muito comum, mesmo, viver até morrer.
Das suas características mais fortes, sem ser bairrismo de babar, permito-me referir a inteligencia. É de chamar a atenção. Posso garantir que é dos mais elevados o seu Q.I, pode ser analfabeto de pai e mãe, como Zefelipe - mas a inteligencia implode.
Aprende tudo, facilmente, e, com perfeição, tudo é capaz de fazer. Até, o que não presta. Não sei se, dos cearenses, foi o varzealegrense que de um bode tirou dois couros; mas, sei que ele é capaz disto e... mais do que isto.
Entre cem brasileiros, espalhados no mundo, um, pelo menos, é de Várzea-Alegre. Resumindo, um informe que, talvez, a ninguém surpreenda: Ainda não produzimos, em Várzea-Alegre, bebês de proveta. Os métodos de confecção continuam os conhecidos e clássicos, o que, afinal de contas, não parece causar mal estar ou desgosto, entre os fabricantes.
Foto do jornalista Joaquim Ferreira que atuou por várias décadas como locutor e comentarista da BBC em Londres, depois de ser demitido da amplificadora de Otacílio Correia, em Várzea-Alegre, por que tinha uma dicção ruim e deficiente. Pode?
A inteligência de Várzea-Alegre espalhada mundo a fora. O jornalista, apresentador e locutor Joaquim Ferreira, BBC de Londres por varias décadas.
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