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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

457 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antonio Morais.

Carmelita, filha de José Belo do sitio Charneca, não se sabe porque era devota fervorosa de São Benedito. Solicitou do Ticão de Antônio de José Joaquim, da Unha de Gato, que providenciasse com o Zé Milindor no Crato, uma imagem do santo.

Nunca uma atribuição foi tão fácil. Bastou ir ao Juazeiro do Norte e numa das centenas de milhares de casas de vendas de santos efetuar a compra.

Quando a Carmelita recebeu a imagem ficou desconfiada, de orelha em pé. Procurou o padre e teve a certeza de ter sido enganada.

Devolveu a imagem falsa e exigiu uma verdadeira. Quando Milindor foi falar com o vendedor, disse-lhe : olhe meu amigo, eu fui enganado, essa imagem não é de São Benedito. São Benedito é preto.

O vendedor respondeu com outra pergunta : Quem lhe disse essa blasfêmia?

O padre.  

Este padre está  muito desatualizado, depois que o "Maicon jackson" fez a plástica de branqueadura, São Benedito aderiu e fez também. 

Ficou branquin danado!  

Pode levar de volta e diga a Carmelita que pode rezar que voga. 

Basta rezar com fé.

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