Beco da Gobira onde segundo Dedé França ficava o "Bar do Titico".
Várzea-Alegre tem um canto
Muito rico em freguesia
Eu da turma gostei tanto
Que bebo lá todo dia
E conversando lá fico
Na bodega do Titico
Que é mesmo um divertimento
Com mazile no balcão
Eu fico lá com BUJÃO
Gostando do movimento
Na bodega do Titico
Só entra gente de bem
Entra pobre e entra rico
Por isso entro também
Lá tem um ventilador
Que só serve pra doutor
Mas o dono tá direito
Acompanha o movimento
Diz que é racionamento
Que só liga pró prefeito
O bar é localizado
Bem no centro da cidade
Fica perto do mercado
Cheio de amor e amizade
Lá não se ouve mentira
Lá no Beco da Gobira
Beco estreito e pequenino
Com o nome hoje mudado
Por um decreto aprovado:
Travessa Zé Clementino
E foi lá que aconteceu
Êste causo interessante
E como isso se deu
Eu vou contar num instante
Sem pensar nada de mal
Bujão jogou no quintal
Um frasco seco, mas bom
Jogou o frasco no mato
Depois que usou êste extrato
Conhecido por Avon
Pedro Salgueiro encontrou
O frasco seco, no chão
Dentro do frasco mijou
Prá parecer com loção
Voltou no balcão dizendo
A quem estava bebendo:
Eu vendo um perfume bom
Eu tou liso e dou barato
É do melhor este extrato
É topázio, da Avon.
Macaúba se animou
Mesmo assim sem ter dinheiro
E o perfume comprou
Na mão de Pedro Salgueiro
Macaúba bebo e gago
Dizia: Pêdo eu lhe pago
Isso não tem confusão
Roubar não é meu costume
Mas só compro seu perfume
Se vender a prestação.
O negocio ficou feito
Tudo em boa condição
Macaúba satisfeito
Com o perfume na mão
Muito bebo e muito gago
Dizia: Pêdo eu lhe pago
Eu sou um cara bacana
E vou cumprir o meu trato
Eu vou pagar seu extrato
Dou cinquenta por semana.
E o bom é que ele cheirava
Encostava a narina
Não sei porque não notava
Que o cheiro era de urina
Foi mesmo uma palhaçada
Foi uma tarde animada
Que admirado inda fico
E tudo assim se resume:
Vender mijo por perfume,
Só lá no Bar do Titico.
Muito rico em freguesia
Eu da turma gostei tanto
Que bebo lá todo dia
E conversando lá fico
Na bodega do Titico
Que é mesmo um divertimento
Com mazile no balcão
Eu fico lá com BUJÃO
Gostando do movimento
Na bodega do Titico
Só entra gente de bem
Entra pobre e entra rico
Por isso entro também
Lá tem um ventilador
Que só serve pra doutor
Mas o dono tá direito
Acompanha o movimento
Diz que é racionamento
Que só liga pró prefeito
O bar é localizado
Bem no centro da cidade
Fica perto do mercado
Cheio de amor e amizade
Lá não se ouve mentira
Lá no Beco da Gobira
Beco estreito e pequenino
Com o nome hoje mudado
Por um decreto aprovado:
Travessa Zé Clementino
E foi lá que aconteceu
Êste causo interessante
E como isso se deu
Eu vou contar num instante
Sem pensar nada de mal
Bujão jogou no quintal
Um frasco seco, mas bom
Jogou o frasco no mato
Depois que usou êste extrato
Conhecido por Avon
Pedro Salgueiro encontrou
O frasco seco, no chão
Dentro do frasco mijou
Prá parecer com loção
Voltou no balcão dizendo
A quem estava bebendo:
Eu vendo um perfume bom
Eu tou liso e dou barato
É do melhor este extrato
É topázio, da Avon.
Macaúba se animou
Mesmo assim sem ter dinheiro
E o perfume comprou
Na mão de Pedro Salgueiro
Macaúba bebo e gago
Dizia: Pêdo eu lhe pago
Isso não tem confusão
Roubar não é meu costume
Mas só compro seu perfume
Se vender a prestação.
O negocio ficou feito
Tudo em boa condição
Macaúba satisfeito
Com o perfume na mão
Muito bebo e muito gago
Dizia: Pêdo eu lhe pago
Eu sou um cara bacana
E vou cumprir o meu trato
Eu vou pagar seu extrato
Dou cinquenta por semana.
E o bom é que ele cheirava
Encostava a narina
Não sei porque não notava
Que o cheiro era de urina
Foi mesmo uma palhaçada
Foi uma tarde animada
Que admirado inda fico
E tudo assim se resume:
Vender mijo por perfume,
Só lá no Bar do Titico.
Taí duas coisas que dão certo: Varzea-Alegre e Helder França. Um negocio desse só na Rajalegre mermo.
ResponderExcluirMacauba depois de passar o perfume deve ter chegado em casa cheirosim danado.