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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

422 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.



Mundola.

Há um velho ditado que diz: quem avisa amigo é. Fique atento. Não dê bobeira.

Quem não conhece Mundola em Várzea-Alegre? O nosso conterrâneo que nasceu no distrito de Calabaça, trabalhadorzinho danado, o maior tirador de goteiras da igreja de São Raimundo Nonato, o maior batedor de palmas dos comícios pro campanhas de Acelino Leandro etc, etc.

Pois bem, não vou apresentar todos os predicados do Mundola, estaria me apropriando da postagem do Mundim do Vale. Mas, vou contar a história da cabrinha como boa advertência aos amigos, pois você corre grande risco de apanhar do Mundola se perguntar pela cabra.

É que o Mundola estava fazendo um serviço com a cabrinha do vizinho, e, com a aproximação de uns transeuntes Mundola se avechou, puxou a bichinha pra detrás de uma moita e disse: Berre não cabrinha, berre não, que eu te dou um litro de milho. 

A cabrinha não berrou, mas a voz barelada do Mundola o denunciou, e, os transeuntes testemunharam o causo, e, o pior, - espalharam. Não fale em cabra perto de Mundola, pode acontecer uma tragédia.



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