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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 13 de maio de 2020

A bala de prata de Moro - Por José Newmanne Pinto.


'Não era reunião ministerial, era reunião de insanos", critica ministro do Supremo Tribunal Federal.
Primeiras notícias sobre reunião de abril caíram mal na Corte.

Quem viu o vídeo da reunião do Conselho de Governo de 22 de abril ontem em Brasília contou o que pode vir a ser a bala de prata do ex-ministro Sérgio Moro nas denúncias que fez contra o presidente Jair Bolsonaro depois da demissão do diretor-geral da PF de então, Maurício Valeixo, que provocou seu imediato pedido de demissão. 

Perplexa, a platéia presente viu e ouviu o chefe do Poder Executivo dizer aos berros e disparando palavrões que não podia deixar a família exposta a perseguições e, por isso, precisava por alguém de confiança na superintendência da polícia judiciária no Estado que chama de seu, o Rio de Janeiro. 

Diante disso, não vai ser fácil para o procurador-geral da República, Augusto Aras, continuar passando o pano para aquele que o indicou para o topo da carreira e de quem espera ser indicado para a vaga do decano Celso de Mello no Supremo. 

Nas mãos deste está o cumprimento da transparência democrática autorizando divulgar o vídeo-bomba.

Um comentário:

  1. Moro silenciou, levantou da cadeira e saiu da reunião.

    O Antagonista apurou que, diante do discurso truculento de Jair Bolsonaro durante a reunião ministerial de 22 de abril, Sergio Moro apenas levantou-se da cadeira e deixou o local.

    O presidente continuou falando sandices para seu conjunto de ministros, a maioria calada.

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