Carla Zambelli, em seu depoimento à Polícia Federal, afirmou que foi orientada por Fábio Wajngarten e Luiz Eduardo Ramos a “fazer o possível” para demover Sergio Moro da ideia de pedir demissão.
O Antagonista teve acesso à íntegra do depoimento da deputada.
Aos investigadores, Zambelli afirmou acreditar que, se Moro não tivesse pedido demissão na sexta-feira (24/4), haveria “tempo hábil” para contornar a crise no fim de semana.
“QUE se recorda ainda de ter estabelecido contato naquela oportunidade com FABIO WAJNGARTEN e com o ministro RAMOS, e ambos sugeriram que a depoente continuasse a manter contato com SERGIO MORO, ‘fazendo o possível’ para que o mesmo permanecesse como ministro; QUE na sua percepção, caso o ex-ministro SERGIO MORO não tivesse exoneração na sexta-feira, haveria tempo hábil no fim de semana para composição do nome do novo Diretor da Polícia Federal.”
A deputada chegou a entrar em contato com Moro na manhã em que o ex-ministro pediu demissão, mas disse que não teria “algo novo a dizer a SERGIO MORO para convencê-lo”.
“A intervenção militar que paira como ameaça não encontra ressonância”, segundo Rosângela Bittar.
ResponderExcluir“O que agride, nesta estirpe mais chegada a Bolsonaro, cuja performance se espelha no mestre de todo o grupo, não é uma questão ideológica ou política. É a ausência de decência. Não se imaginam os militares seguindo uma liderança com este comportamento.
Morrerão por um governo alvo de investigação, imerso em isolamento político, cultural, social, embalado no discurso do achincalhe?”
O puder da caneta BIC do Presidente. Essa deputada de meia pataca, fez feste, convidou Sergio Moro para ser seu padrinho de casamento, serviu ao presidente para prometer o cargo de ministro do STF. Ouviu do ilustre Moro : Não estou a venda. Depois foi depor contra o Moro. Vagabunda.
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