O presidente Jair Bolsonaro não pode aumentar a pressão para o fim do isolamento justamente no momento em que o país entra na hora mais crítica da epidemia. Ir pessoalmente, a pé, ao STF, ao lado de empresários e do ministro da Economia é fazer uma pressão indevida em cima do ministro Dias Toffoli.
Evidentemente, não foi uma visita de cortesia, como disse Paulo Guedes, mas sim para impedir que estados façam lockdown e apertem as barreiras, como muitos começam a pensar em fazer, pois as mortes estão aumentando.
Guedes e Bolsonaro querem que o STF mude de posição e dê poder ao governo federal para determinar a abertura imediata.
A resposta de Toffoli foi imediata e correta, colocando a coisa em seu devido lugar, ao afirmar que a Constituição garante a competência de estados e municípios na matéria. Claro que não deve ter gostado da visita de Bolsonaro, ostensiva e indevida.
O comitê de crise sugerido por ele poderia estar funcionando há muito tempo, se o presidente não fosse tão autoritário.
O presidente Bolsonaro atravessou a Praça e foi pressionar ministro de outro puder o STF. Alguém pode imaginar que ele não pressionou um ministro do puder que governa? Mas, essa pressão indevida é fruto da liberdade e do pacto firmado com o presidente do STF que suspendeu investigação do filho e amigo do presidente. Portanto uma pressão concedida pelo presidente Dias Toffolli.
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