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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 14 de maio de 2020

Pandemia e isolamento levam o Brasil para a sua mais profunda recessão – por Egídio Serpa (*)




Em março passado, quando a pandemia do coronavírus dava os primeiros sinais no Brasil, o Ministério da Economia previa um crescimento de 0,002% do PIB.

Ontem, a mesma fonte anunciou que a economia brasileira deverá registrar uma queda de 4,7% neste ano.

Previsões de economistas de fora do governo indicam que essa queda será maior - de 5% ou mais.
Nos cálculos da equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, a inflação fechará este ano em 1,77%.

A atividade econômica está praticamente paralisada em todo o País por causa do isolamento social, que no Ceará está no modo rígido.

A consequência só poderia ser a que se vê: empresas fechando, desemprego aumentando e já alcançando 20% da PEA - a População Economicamente Ativa.

O Brasil entrou na mais profunda recessão de sua história.

Ela só não é pior porque o setor do agronegócio - responsável pela produção, armazenamento, transporte e distribuição dos alimentos que abastecem a população - mantém sua plena atividade.
De acordo, ainda, com o Ministério da Economia, cada semana de isolamento social representa uma perda de R$ 20 bilhões para o País.

Um documento distribuído, ontem, pelo Ministério da Economia revela:
"Do ponto de vista econômico, os efeitos do coronavírus sobre a economia brasileira podem ser descritos em três períodos:

Período (1), em que a economia recebeu os primeiros choques (a partir de fevereiro até o fim de março);

Período (2), iniciado em abril, marcado por choques secundários e crise sobre o emprego, a renda e as empresas;

E Período (3), que se sucederá ao abrandamento ou fim das medidas sanitárias de contenção, em que se dará a retomada econômica".

Então, resta orar a Deus para que tudo passe logo.

(*) Publicado no Diário do Nordeste, de 14-05-2020

4 comentários:

  1. Nunca antes na sua história de 520 anos, o Brasil sofreu uma crise tão grande como a que atravessa agora. Para agravar este quadro tenebroso temos um Presidente da República falastrão, que parece não ter ideia da intensidade da destruição que varre o Brasil e o mundo nos dias presentes.
    Instado por filhos despreparados e inconsequentes, o Presidente Bolsonaro já demitiu em um ano e 4 meses de governo 7 (sete) ministros: Gustavo Bebiano (que foi seu braço leal na campanha para a Presidência); Ricardo Velez (exonerado do Ministério da Educação (MEC) em abril/2019, após admitir que as coisas não estavam "dando certo"; General Carlos Alberto dos Santos Cruz (um general honrado que não quis atender a pedidos abusivos dos filhos do Presidente); Bolsonaro exonerou Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto do Ministério do Desenvolvimento Regional; demitiu Osmar Terra do Ministério da Cidadania; demitiu Luiz Henrique Mandetta da Saúde, em plena crise do Covid 19; forçou a saída de Sérgio Morto, do Ministério da Justiça.
    E haja crises políticas...
    Acrescente-se a isso uma campanha irresponsável e antipatriótica da grande mídia brasileira, infiltrada por comunistas e de orientação nitidamente esquerdista. Essa mídia se aproveitou da pandemia da corona vírus para tentar tirar o Presidente do poder. O vírus aqui foi tratado mais como política do que uma pandemia. Caso raro no mundo. Temos um mídia sórdida, imunda, venal, viciada em ser sustentada com verbas federais, desde os (des)governos Lula/Dilma.
    Alguém dúvida que esta República está na UTI em fase terminal? O que vem por aí só Deus sabe.

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  2. “Bolsonaro colocou o Brasil no pior dos mundos”

    “Jair Bolsonaro segue entrincheirado nos cerca de 30% dos brasileiros que ainda o escutam”.

    “Mas a onda política, econômica e sanitária em formação deve engolir o presidente.

    Em algumas semanas, cenas tristes e grotescas como as de Manaus serão comuns em estados mais pobres e no Rio de Janeiro. O cenário remeterá à política contra o isolamento de Jair Bolsonaro e à sua ‘gripezinha.

    Talvez comece a ficar claro também que Bolsonaro colocou o Brasil no pior dos mundos: nem fechamos, nem abrimos. Isso manterá o vírus entre nós por muito mais tempo, espalhando-se em ondas paralisantes por aqui enquanto o resto do mundo reabre.”

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  3. O Brasil padece de situação piorada. A ausência de decência por parte do governante central e seus auxiliares é bem mais imoral e penoso do que vê valas cheias de defuntos, porque entende-se que mesmo depois da calamidade, para o Brasil não há esperança. Generais depõem, retificam o que dizem, se perdem no caminho, dizem não se lembrar do que ouviram numa reunião de três dias atras. Mesmo sabendo que existe um vídeo que prova o contrário do que eles dizem. Só falta o Ministro Celso de Melo não liberar a fita como chama Bolsonaro.

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  4. É isso aí amigo Armando - Hoje tem mais um ministro para engrossar a relação citado por você. E, o pior, o que há menos de um mês foi convidado para resolver o grande problema da saúde que o Brasil atravessa bem como todo o mundo. Está bem claro que o problema do Brasil é o presidente.

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