Num despacho proferido há pouco, Celso de Mello permitiu que Sergio Moro e seus advogados assistam à íntegra do vídeo da reunião ministerial em que o ex-ministro diz ter sido ameaçado de demissão por Jair Bolsonaro por não aceitar trocas na Polícia Federal.
Relator do inquérito sobre a interferência do presidente na PF, o ministro manteve o sigilo sobre a gravação, mas liberou o acesso à defesa de Moro, à PGR e à própria PF para que, com base no conteúdo, eles possam preparar-se para depoimentos de testemunhas na semana que vem.
No mesmo despacho, Celso de Mello informou que em breve decidirá sobre a divulgação total ou parcial do vídeo ainda mantido sob sigilo.
“Decidirei, brevissimamente, em momento oportuno, sobre a divulgação, total ou parcial, dos registros audiovisuais contidos na mídia digital em questão”, escreveu o ministro.
A inclusão do vídeo no inquérito foi sugerida por Moro no depoimento que prestou à PF no último sábado. Ao STF, a defesa pediu que ele fosse disponibilizado na íntegra para evitar manipulações do diálogo mantido com o presidente durante a reunião do dia 22 de abril.
É confortante quando se vê a justiça atuar tendo como único interesse a aplicação da lei. Nesse caso estão sendo obedecidos tudo que interessa aos denunciantes e denunciados. O presidente e seus ministros cúmplices saberão que o povo brasileiro terá conhecimento de como as coisas da nação são tratadas por eles.
ResponderExcluirAntes que alguém diga que eu mudei minha opinião com relação ao Bolsonaro, devo informar que não votei no Bolsonaro para ele entregar o DNOCS, uma instituição instalada no Ceará, que honra os nordestinos para um grupo politico liderado por Waldemar Costa Neto, um corrupto paulista inelegível, condenado e preso domiciliar com tornozeleira eletrônica na canela.
ResponderExcluirO BNB fundado pelo trabalho do ilustre e nobre Deputado Federal do Crato Antonio de Alencar Araripe ser entregue para o Deputado Federal alagoano Artur Lira, filho do ex-senador Benedito de Lira, ambos enrolados nas delações dos empreiteiros corruptos, para citar apenas essas duas instituições.
Não foi eu que pedir para Bolsonaro ser diferente, ele é que prometeu, e, ludibriou, mentiu e enganou a todos aqueles que de boa fé acreditaram na sua conversa. Mudei quando vi o Bolsonaro se converter em tudo aquilo que condenava. Entre Sergio Moro e Bolsonaro eu fico com Moro, pelo menos não tem uma cambada de filhos corruptos.