A PF vai assistir hoje ao vídeo da reunião ministerial que resultou na demissão de Sergio Moro.
Eliane Cantanhêde comentou:
“O potencial jurídico do vídeo é dar materialidade à acusação do ex-ministro de que o presidente não apresentava nenhuma razão para demitir o superintendente do Rio e o diretor-geral da Polícia Federal, senão ter a liberdade para interferir politicamente no órgão, ou seja, nas suas investigações e operações. É isso, segundo Moro, que Bolsonaro admite na reunião com ministros.
Já o efeito político e midiático do vídeo vai além, porque as versões divulgadas até agora variam entre constrangedoras e aterrorizantes, e a reunião, eternizada num pequenino pendrive, expõe as entranhas de um governo em que faltam comando e compostura.”
A colunista concluiu:
“Longe de reuniões e churrascos, Moro aguarda, aliviado.”
O ministro Celso de Melo colocou o governo numa situação melindrosa. Se for revelado o que dizem existir na fita é grave, se alteraram o conteúdo é mais grave ainda. Sergio Moro sabe o que está no vídeo.
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