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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Dois porém - Por Antonio Morais

Joaquim Alves Bitu e Raimundo Alves Bitu eram irmãos. Joaquim morou durante um bom tempo no Sanharol, fixando domicilio na sede do município, posteriormente, onde se estabeleceu no ramo de armazém e mercearia.

Raimundo, conhecido por Doca Bitu sempre residiu no sitio Serrote. Difícil mesmo era saber qual dos dois era mais sabido, mais comerciante.

Um belo dia o Doca procurou o Joaquim e fez uma oferta de 500 sacas de milho. Joaquim se interessou pelo negocio. Então Doca disse, eu lhe vendo más tem um “porém”. Joaquim entendeu que o irmão só vendia a vista, a dinheiro. Achava que esse era o “porém”. Não se preocupe Doca o dinheiro está guardado no baú.

Não Joaquim, eu lhe vendo a prazo. O “porem” é que eu só faço o negocio para entregar a mercadoria na minha balança.

Joaquim respondeu: nesse caso Doca, são dois “porém” porque eu só faço o negocio se for para receber na minha balança.

Um comentário:

  1. Esta historia me foi contada por Antonio Fiusa Bitu, conhecido por Grosso, meu primo e filho de Joaquim Bitu. Ele foi testemunha da negociação e dos paréns.

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