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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 23 de setembro de 2023

191- Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Quando estavam demolindo a construção da antiga igreja de São Raimundo Nonato para reerguer o templo atual, em 1932, no mandato do Padre José Ferreira Lobo, foto abaixo, os trabalhos eram realizados em regime de mutirão. Eram marcados os dias para cada sitio ou localidade.


No dia do Sitio Sanharol, logo cedinho, se encontraram para fazerem a ordenha de suas vaquinhas os senhores Pedro Alves Bezerra, Pedro André, Antônio de Morais Rego, o nosso querido Pai Velho e José Alves Bezerra, o conhecido Zé de Chiquinho.

Zé de Chiquinho contou para os amigos, que na noite anterior, havia sonhado que estava em frente da igreja e a torre da mesma caía em sua direção, que ele saia correndo sendo perseguido pela mesma. Todos ficaram calados, porém Pai Velho disse: se eu fosse você eu não ia lá!

Zé de Chiquinho não levou a serio nem o sonho nem o conselho de Pai Velho e foi levar sua colaboração junto com os outros amigos do Sanharol. Na hora do almoço, suspenderam os trabalhos e ao reiniciarem Joaquim Alves Bezerra, o conhecido Salgueiro que se encontrava em cima de um andaime, soltou casualmente um tijolo no exato momento que seu cunhado Zé de Chiquinho se aproximava do local. O acidente o levou imediatamente a óbito, causando muita tristeza para toda família católica de Várzea-Alegre.



3 comentários:

  1. Esta é a atual igreja matriz de Varzea-Alegre. Como vemos muito bem cuidada graças as atividades de um vigario trabalhador e zeloso. A ultima reforma em suas estruturas foi na decada de 1970 quando parte da torre caiu com as chuvas.

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  2. José de Chiquinho era casado com Raimunda de Santana do Sanharol, que posteriormente se casou com Seu Nelinho.

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  3. Joaquim de Santana (Salgueiro) era uma pessoa pacata e amiga. Morava a cerca de 200 metros da casa dos meus pais, no Sítio Sanharol.

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