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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

309 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Devo informar que nestes tempos é muito grande o movimento de passageiros entre o nordeste e São Paulo, especialmente as cidades de Várzea-Alegre e São Bernardo do Campo, onde 1.149 conterrâneos trabalham   na montadora Volkswagem. 

Na agência da Varzealegrense trabalham alguns conterrâneos, entre os quais dois primos muito conhecidos nosso - Joaquim Leandro Bitu e Francisco Giovane Costa. Estão também em São Bernardo dois filhos de tio  João de Pedrinho, o Vicente e o Chagas.

Tia Ana, mãe dos dois meninos resolveu enviar para os mesmo uns lanches. Colocou numa caixa um queijo de manteiga, um tijolo de leite e uns pães de ló e uma carta com algumas recomendações.

Amarrou bem a caixa e despachou na agencia de Várzea-Alegre. Quando a encomenda chegou em São Bernardo deu um "farnezin" em Giovane, o encarregado do setor de encomendas. Na traquinagem  terminou por abrir a caixa e comer os pães de ló. 

Pensando bem, observou que se entregasse a caixa faltando algo podia ser denunciada a malinação. Então, comeu também o tijolo de leite e por fim o queijo de manteiga. O extravio tinha que ser completo.

Por fim, resolveu lê a carta para ter noticias do seu lugar, do Inharé. Eis o conteúdo da missiva - "Meninos, tenham cuidado, tudo que acontece por ai, no outro dia todo mundo está sabendo aqui, e, quem espalha as noticias é Carmelita minha irmã"!

Carmelita é a mãe do Giovane, que depois de lê a carta deu-se por justificado, ficou bem mais aliviado.




9 comentários:

  1. Esses caboclos da Rajalegre tem cada resenha que dá dez. Essa historia me foi passada por Nonato de Antonio Leandro, irmão do Benedito e do Giovani Costa.

    Abraços aos tres.
    A. Morais

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    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkllkkllklkkkkkkkkkk tudo fica mais facil, quando temos controle da situação......

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  2. Morais, aos domingos era muito comum encontar um monte de rajalegrense na rodoviária de Fortaleza a espera das benditas caixas que vinham no Vale do Jaguaribe ...... Eram a nossa feira... kkkkkkk Bons tempos.

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    1. Da saudade, não é ??? Tudo.muito simples, e corriqueiro.....

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  3. Klebia Fiuza.

    Quem trazia as nossas para o Crato era Jomar. O Domingo era o dia de receber noticias e os mantementos para a semana. Tempos tão dificeis quanto bons. Graças a Deus nunca houve extravio das nossas coisinhas.

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  4. Na carta tinha um trecho que dizia: aquela estória do frango quem contou foi Carmelita. Danado é que quando minha mãe ficou sabendo do diabo desta carta ficou morrendo d evontade de tomaar satisfação com a irmã mas não podia porque iria entrgar o filho.
    kkkkkk isso foi nos anos 70.

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    1. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  5. Giovane.

    Na verdade era melhor deixar elas por elas. Uma coisa por outra. Coisas do Sanharol. hahaha

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  6. Estórias da família mais engraçada e simples do Sanharol. Conheci e eram nossas vizinhas e amigas. Tive a honra de citar no meu livro TROPEIRISMO NOSSO, a dedicação de "Ana de João" às causas das parturientes das curcunvizinhanças. Tanto é que nós todos sempre peíamos a bênção e chamávamos de "Outra Mãe"...

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