Devo informar que nestes tempos é muito grande o movimento de passageiros entre o nordeste e São Paulo, especialmente as cidades de Várzea-Alegre e São Bernardo do Campo, onde 1.149 conterrâneos trabalham na montadora Volkswagem.
Na agência da Varzealegrense trabalham alguns conterrâneos, entre os quais dois primos muito conhecidos nosso - Joaquim Leandro Bitu e Francisco Giovane Costa. Estão também em São Bernardo dois filhos de tio João de Pedrinho, o Vicente e o Chagas.
Tia Ana, mãe dos dois meninos resolveu enviar para os mesmo uns lanches. Colocou numa caixa um queijo de manteiga, um tijolo de leite e uns pães de ló e uma carta com algumas recomendações.
Amarrou bem a caixa e despachou na agencia de Várzea-Alegre. Quando a encomenda chegou em São Bernardo deu um "farnezin" em Giovane, o encarregado do setor de encomendas. Na traquinagem terminou por abrir a caixa e comer os pães de ló.
Pensando bem, observou que se entregasse a caixa faltando algo podia ser denunciada a malinação. Então, comeu também o tijolo de leite e por fim o queijo de manteiga. O extravio tinha que ser completo.
Por fim, resolveu lê a carta para ter noticias do seu lugar, do Inharé. Eis o conteúdo da missiva - "Meninos, tenham cuidado, tudo que acontece por ai, no outro dia todo mundo está sabendo aqui, e, quem espalha as noticias é Carmelita minha irmã"!
Carmelita é a mãe do Giovane, que depois de lê a carta deu-se por justificado, ficou bem mais aliviado.
Esses caboclos da Rajalegre tem cada resenha que dá dez. Essa historia me foi passada por Nonato de Antonio Leandro, irmão do Benedito e do Giovani Costa.
ResponderExcluirAbraços aos tres.
A. Morais
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkklkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkllkkllklkkkkkkkkkk tudo fica mais facil, quando temos controle da situação......
ExcluirMorais, aos domingos era muito comum encontar um monte de rajalegrense na rodoviária de Fortaleza a espera das benditas caixas que vinham no Vale do Jaguaribe ...... Eram a nossa feira... kkkkkkk Bons tempos.
ResponderExcluirDa saudade, não é ??? Tudo.muito simples, e corriqueiro.....
ExcluirKlebia Fiuza.
ResponderExcluirQuem trazia as nossas para o Crato era Jomar. O Domingo era o dia de receber noticias e os mantementos para a semana. Tempos tão dificeis quanto bons. Graças a Deus nunca houve extravio das nossas coisinhas.
Na carta tinha um trecho que dizia: aquela estória do frango quem contou foi Carmelita. Danado é que quando minha mãe ficou sabendo do diabo desta carta ficou morrendo d evontade de tomaar satisfação com a irmã mas não podia porque iria entrgar o filho.
ResponderExcluirkkkkkk isso foi nos anos 70.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirGiovane.
ResponderExcluirNa verdade era melhor deixar elas por elas. Uma coisa por outra. Coisas do Sanharol. hahaha
Estórias da família mais engraçada e simples do Sanharol. Conheci e eram nossas vizinhas e amigas. Tive a honra de citar no meu livro TROPEIRISMO NOSSO, a dedicação de "Ana de João" às causas das parturientes das curcunvizinhanças. Tanto é que nós todos sempre peíamos a bênção e chamávamos de "Outra Mãe"...
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