Com essa história de hoje, haverão de dizer que o Blog do Antônio Morais é imoral, indigno de entrar numa casa de família, de ser lido por jovens e senhoras da sociedade.
Mas, faço uso das palavras do Padre Vieira na apresentação do Livro Doce de Pimenta do Dr.Mozart Alencar quando disse: "Imoral é uma mãe bater na boca de uma criança porque ela falou em partes do corpo que todos sabemos existir, e, depois levar essa mesma criança para praia ou piscina para vê com os próprios olhos aquilo que não pode falar com os lábios".
Esta historia é verdadeira aconteceu com uma família de parentes e amigos meus no ano de 1958 no Sitio Serrote - Várzea-Alegre.
Temendo a falta d'água Bezinha, a irmã mais velha, vivia pedindo aos irmãos para tirar a lama do cacimbão, pois já não produzia a água suficiente para o sustento da família.
Precisava-se retirar a lama e limpar as veias. Como os irmãos iam sempre prorrogando o serviço, todo dia, na hora do almoço, era a mesma cantelena. Um dia, Tãozinho fez os versos que se seguem :
Temendo a falta d'água Bezinha, a irmã mais velha, vivia pedindo aos irmãos para tirar a lama do cacimbão, pois já não produzia a água suficiente para o sustento da família.
Precisava-se retirar a lama e limpar as veias. Como os irmãos iam sempre prorrogando o serviço, todo dia, na hora do almoço, era a mesma cantelena. Um dia, Tãozinho fez os versos que se seguem :
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Deixe eu almoçar em paz
Na beirada do fogão!
Eu lhe peço por favor,
Faça do cu um motor
E esgote o cacimbão.
O autor dos versos é bisneto do poeta Manuel Antonio da Varzinha, o maior poeta de nossa terra do inicio do seculo passado, autor entre outras obras do verso sobre a venda do patrimonio de São Raimundo. Vamos lá.
ResponderExcluirMorais
ResponderExcluirVc facilitou muito com o nome de Bezinha na primeira estrofe.
Para o Mundim do Vale:quero dizer que adoro todos os seus poemas e
ResponderExcluirque admiro todos os poetas do vale do Machado,dedico este para VC.
Amo muito a Varzea-Alegre
Doce terra onde nasci
Os seus riachos e morros
Primeiros montes que vi
Seus campos seus arvoredos
Seus baixios, seus rochedos
Lar do meu primeiro sonho
Cacinbas dàgua serenas
Em tuas águas amenas
Tomei meu primeiro banho
VARZEA-ALEGRE
do livro do BIDINHO pagina146.
Prezado Luiz Lisboa.
ResponderExcluirMundim do Vale conhece uma historia muito boa do seu pai e meu tio Joaquim de Pedro André. Tio Joaquim vestiu um vestido de Dona Iracy e saiu na ribeira assombrando todos fazendo-se de mulher. Ninguem conheceu.
Magnolia.
Os versos não são de Joaquim de Bilinha.
Nobre Primo Morais, essa é do poeta Tão Zinho de José de Tété. Grande poeta que por uma questão de timidez não gosta de publicar seus poemas e versos. Aproveito para mandar um grande abraço a todos da família do saudoso José de Tété.
ResponderExcluirPrezado João Bitu.
ResponderExcluirOs versos são de Taozinho de Raimundo Teté e não de Zé de Teté. Voce acertou. Quando for em Varzea-Alegre procure com Jose André na Tabacaria e Bomboniere JÁ um CD com o programa Compositores do Brasil com o Ze Clementino.
Abraços.
o meu ainda não recebi
ResponderExcluirPrezado amigo Israel Batista.
ResponderExcluirEstou enviando hoje, dia 10 de Agosto, por Pedrinho o seu CD e o do Claudio Jose de Souza. A partir do dia 11 de Agosto pode procurar no local indicado anteriormente, ou seja, na Tabacaria e Bomboniere JA.
Prezado amigo Israel Batista.
ResponderExcluirEstou enviando hoje, dia 10 de Agosto, por Pedrinho o seu CD e o do Claudio Jose de Souza. A partir do dia 11 de Agosto pode procurar no local indicado anteriormente, ou seja, na Tabacaria e Bomboniere JA.
Eu estava só esperando
Que eu gosto é de cobrar
Todo mundo ganhar cd
E Claudio Sousa não ganhar
Aí seria bom demais
Eu poder cobrar Morais
Como cobrei a Mundim
Pra ela parar de fumar
E ele sem escutar
E até zombou de mim
Zombou falando que quem
Não gostasse de cigarro
Não chegue nem perto dele
Nunca entre no seu carro
Quem não gosta de fumar
Trate de com outro andar
Falou o grande Mundim
Que esse vicio eu não esbarro
E quem não gostar de cigarro
Não chegue perto de mim
Tãozinho, autor do verso em questão, estava sendo servente numa constru ção de Tarcísio, sobrinho dele, Jucier, o pedreiro e Chico de seu Pedro, outro servente. Toinho Bitu chegou e Tãozinho disse:
ResponderExcluirToinho. eu sou cearense
mas não sou brasileiro
No ás do servente
e no cu do pedreiro.
Jucier disse: o que Tãozinho?
aaaí ele não teve cpragem de terminar o verso;
Não existe imoralidade aos olhos de Deus; mas Ele cuida da justiça:ou seja dos ajuste. ..e no caso aí foi feita a justiça com este lindo e singelo verso. ..ao meu vê uma linda poesia a Belinha.
ResponderExcluirBom dia.