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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 23 de novembro de 2023

289 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.


Em Várzea-Alegre, todo aquele que tem mais de cinco décadas nos costados conheceu ou ouviu falar em  Amélia Danga. Dizem que era muito chegada a um "proguema". Segundo afirmam alguns de sua época, o "proguema" custava um capuxu de algodão. Com o capuxu de algodão ela fazia um pavio para botar na lamparina.

Um vizinho tinha uma queda de asa por ela e vivia de olho. Certa feita, percebendo que ela estava só em casa, tomou chegada e se iniciou esse dialogo entre os dois :

Como é Amélia "namoremo ou tomeno café?"
Não tenho pó!

Eliminada uma das propostas Amélia  resolveu  aproveitar a outra : "Porque nós num brinca de esconde esconde?"
Como assim?

"Eu me escondo e você me procura. Se você me encontrar nós namora, e, se não me achar eu estou detrás da porta".


3 comentários:

  1. Vontade ferina. Se me perguntar o que se podia fazer com um capuxu de algodão eu respondo : Um pavio para botar na lamparina.

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    1. Dizem as más linguas de Santana, que a outra metade da Amelia era Açucena, uma mulher muito dada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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    2. O folclore cada cidade detém o seu. Tereza Sardinha tem história em Santana do Cariri, Santana de Benigna.

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