Em Várzea-Alegre, todo aquele que tem mais de cinco décadas nos costados conheceu ou ouviu falar em Amélia Danga. Dizem que era muito chegada a um "proguema". Segundo afirmam alguns de sua época, o "proguema" custava um capuxu de algodão. Com o capuxu de algodão ela fazia um pavio para botar na lamparina.
Um vizinho tinha uma queda de asa por ela e vivia de olho. Certa feita, percebendo que ela estava só em casa, tomou chegada e se iniciou esse dialogo entre os dois :
Como é Amélia "namoremo ou tomeno café?"
Não tenho pó!
Eliminada uma das propostas Amélia resolveu aproveitar a outra : "Porque nós num brinca de esconde esconde?"
Como assim?
"Eu me escondo e você me procura. Se você me encontrar nós namora, e, se não me achar eu estou detrás da porta".
Vontade ferina. Se me perguntar o que se podia fazer com um capuxu de algodão eu respondo : Um pavio para botar na lamparina.
ResponderExcluirDizem as más linguas de Santana, que a outra metade da Amelia era Açucena, uma mulher muito dada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirO folclore cada cidade detém o seu. Tereza Sardinha tem história em Santana do Cariri, Santana de Benigna.
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